Banco do Brasil concordou em rever lateralidade, porém apenas nas agências com até sete funcionários. A mudança parcial foi manifestada durante rodada de negociação das cláusulas sobre Saúde de Condições de Trabalho, na última terça-feira, dia 1º, com a Comissão de Empresa. O banco aceita que nessas agências exista o que denomina de “nomeação interina” para todos os cargos, de alçada das superintendências. “Um passo importante porque o banco reconhece problemas com a lateralidade. Mas ainda é insuficiente. As substituições não pagas atingem todas as agências”, avalia a diretora do nosso sindicato, Elisa Ferreira, que participou da rodada como representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
02/09/2009
BB revê lateralidade, mas apenas em agências com 7 funcionários
Negociação da pauta específica
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Assédio moral – O BB informou que tem conhecimento da existência de “problemas comportamentais” e que, ainda neste mês, será encaminhada a todos os funcionários uma cartilha sobre assédio moral. O banco assumiu também o compromisso de instalar comitês de ética até dezembro e pediu que os funcionários denunciem à ouvidoria interna sempre que tomarem conhecimento ou sofrerem assédio moral. Com isso, os casos ficam registrados e podem ser investigados.
No que se refere a outras cláusulas da pauta específica, o BB disse que ainda não possui respostas porque não concluiu os estudos. Entre as reivindicações, VCP/LER, ponto eletrônico, regulamentação de folgas, jornada de trabalho em atividades ininterruptas e política de saúde. “As negociações não estão no ritmo prometido pelo presidente do BB, Aldemir Bendine, durante a entrega da pauta no dia 17 de agosto. Na ocasião anunciou um processo rápido, mas na mesa os representantes do banco não espelham o desejo do presidente”, destaca Elisa.