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Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, que tem como objetivo coibir o assédio moral e outras formas de violência, norteou a discussão na mesa temática de Saúde, realizada no último dia 5, em São Paulo. O diretor de Saúde do sindicato, Gustavo Moreno, participou como representante da Federação dos Bancários de SP e MS.
O debate teve início na campanha salarial do ano passado, porém divergências impediram a assinatura de um acordo. Diante desse impasse, o tema entrou na pauta da mesa temática.
Entre as divergências, a mesa discutiu a realização de cursos e outros eventos com bancários e gestores com foco no assédio moral. Os sindicatos exigiram a inclusão de alguma forma de participação no que se refere ao conteúdo; algo não previsto na proposta dos bancos. A Fenaban se comprometeu a consultar as instituições filiadas.
Outro ponto tratado, previsto na proposta dos bancos, estabelece que os sindicatos não podem encaminhar denúncias anônimas sobre assédio moral. Os dirigentes sindicais deixaram claro que não serão informados os nomes dos denunciantes. A Fenaban entendeu a situação e ficou de dar uma resposta sobre a questão. “Aceitar essa medida impede que os bancários façam denúncias. Afinal, todos temem represálias”, destaca o diretor Gustavo. Mas o ponto polêmico foi a cláusula que impede a divulgação, seja pelo banco ou sindicato, dos nomes dos denunciados por prática de assédio moral. Para os sindicatos, não é intenção divulgar quem é o assediador, porém querem ter a liberdade de tornar pública a informação quando julgarem necessário e sob sua responsabilidade.
Metas abusivas