Apenas 16 funcionários do CPSA do Itaú (antigo DPD), de um quadro de 41, receberam no último dia 1º o Programa de Remuneração de Alto Desempenho (PRAD).
O reduzido número de contemplados (nove com jornada de seis horas e sete comissionados) causou revolta, indignação. “É inaceitável que os funcionários do banco que obteve o maior lucro do sistema financeiro em 2010 não sejam reconhecidos, valorizados”, avalia o diretor do Sindicato Vander Claro. Segundo ele, não bastasse o clima de competição, disputa, instalado com os programas próprios, tipo AGIR, o PRAD não tem transparência. “Não é um programa, digamos, contratado pelos sindicatos; como a PLR e o PCR. O que resulta em injustiças. Sem falar, que a ética individual se sobrepõe à ética coletiva”, observa o diretor do Sindicato. O PRAD tem dois eixos: a) desempenho do funcionário na sua função e meta individual; b) critérios subjetivos, submetido à avaliações pessoais, sem vínculo direto com a qualidade do serviço.
28/03/2011
Prad revolta funcionários do CPSA
Itaú