Na terceira rodada de negociação, realizada hoje (dia 12), a Fenaban manteve o discurso das duas primeiras reuniões: não para todas as reivindicações econômicas. Os bancos negaram aumento real de salários, PLR maior, valorização do piso, PCCS e Previdência para todos. Proposta mesmo, segundo a Fenaban, somente no próximo dia 20, quando apresenta o que denomina “proposta global”.
Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, os bancos novamente não demonstraram a mínima vontade de negociar com seriedade. “O discurso dos bancos beira a insensatez. Não concordam com aumento real porque o salário do bancário, nos últimos sete anos, foi corrigido acima da inflação. Quanto à valorização piso, disseram que o aumento diferenciado em 2010 foi uma ‘excepcionalidade’. E não aceitam mudar o modelo da PLR. Inclusive negaram estender esse direito aos afastados, pagar proporcional aos demitidos e querem manter o desconto nos programas próprios”. Diante de brutal intransigência, “é hora de debater a postura dos banqueiros, ampliar a mobilização e se preparar para o enfrentamento anunciado. No dia 20, queremos novas respostas não apenas para as reivindicações sobre remuneração, mas também para o fim das metas abusivas, mais segurança, garantia de emprego, entre outros pontos prioritários”, avalia o presidente do Sindicato.