A jornada de 6h e o Plano de Carreira e Remuneração (PCR) foram os temas que iniciaram os debates nas mesas temáticas previstas na cláusula 48º do acordo aditivo com o Banco do Brasil, no último dia 23, em Brasília. No que se refere à jornada, os sindicatos apresentaram relatório sobre as ações judiciais movidas em todas as bases sindicais do país, requerendo o pagamento da 7ª e 8ª horas, as de protesto de interrupção de prescrição e as de cumprimento da jornada e seus impactos sobre o passivo trabalhista do banco. Os representantes do BB se limitaram em informar que o tema será analisado. “Para quem prometeu solucionar o problema depois da Campanha Nacional, a posição do banco na mesa foi completamente evasiva. O BB tem que dizer qual a sua linha de atuação”, observa o presidente do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão de Empresa dos Funcionários (CEE), Jeferson Boava.
Asneg –Abatalha judicial em defesa da jornada de 6h para osAssistentes A em Unidades de Negócios (Asnegs), vale lembrar, foi vencida pelo Sindicato em primeira instância. A juíza Rita de Cássia Scagliusi do Carmo, da 10ª Vara do Trabalho de Campinas, em recente julgamento de ação coletiva ingressada pelo Sindicato, decidiu que a jornada de trabalho dos Asnegs A é de 6 horas. Inclusive condenou o BB a implantar a jornada determinada, sob pena de multa diária. Como se trata de uma decisão em primeiro grau, o banco pode recorrer. Quanto a ação do Asneg B, a 12ª Vara do Trabalho de Campinas realizou audiência no último dia 21 de novembro.
PCR – Quanto ao PCR, o debate na mesa realizada no último dia 23, ficou centrado em questões como o percentual de interstícios da carreira de antiguidade; inclusão da pontuação dos caixas e dos congelados (B-0); e aceleração da progressão na carreira de mérito com alteração no prazo de promoção de cada um dos quatro grupos de pontuação.
Calendário – Aprovada em reunião realizada no último dia 17, a CEE apresentou a proposta de calendário de discussões nas mesas temáticas. O banco também não deu resposta conclusiva. A Comissão propõe retomada da mesa na semana de 5 a 9 de dezembro.
Foto: Aguinaldo Azevedo