A exemplo da diretoria do Banco do Brasil, o novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Luis Felipe Scolari, não respeita os funcionários da secular instituição pública. Em entrevista coletiva no último dia 29, quando reassumiu o comando do escrete nacional, ao referir-se aos jogadores, disse: “Se não quer pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada”. A pisada na bola de Felipão teve pronta resposta da Contraf-CUT, dos bancários em redes sociais e até da direção do Banco.
Felipão mostrou total desconhecimento da realidade vivida pela categoria. Como ressaltou a Contraf-CUT, em sua nota, “cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho, mensalmente, por razões de saúde, vítimas de assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil”. Já a nota do BB, ao lamentar o comentário do técnico da Seleção, confirma o que o Sindicato tem denunciado com frequência; ou seja, a pressão é real. Diz a nota ”…Para a família BB, planejamento, respeito e organização são os segredos para uma estratégia de sucesso que transforma a pressão (grifo nosso) do dia a dia em motivação para as conquistas…”. Felipão pare de matraquear; Dida, respeite também os funcionários.
03/12/2012
Felipão: gol contra
Banco do Brasil