Diante da programada greve de 24h dos vigilantes nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, o Sindicato encaminhou hoje (31/01) ofício a todos os bancos onde solicita respeito à Lei nº 7.102/1983, que proíbe a permanência de bancários nos locais de trabalho para atendimento ao público caso o serviço de segurança esteja indisponível. Independente da postura que os Bancos possam adotar, o Sindicato orienta:
1. Caso não haja nenhum vigilante, os bancários não devem entrar nas agências/unidades de trabalho, nem mesmo permanecer nas imediações.
2. Caso haja pelo menos um vigilante, mas o quadro esteja incompleto, impossibilitando a abertura da agência/unidade, é permitido tão somente o trabalho interno.
3. Qualquer dúvida, entre em contato com o Sindicato. Fone: (19) 3731-2688
Greve nacional dos vigilantes
A greve de 24h nesta sexta-feira, convocada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) visa pressionar as empresas de segurança a cumprirem imediatamente a lei nº 12.740/2012, sancionada pela presidente da República, Dilma Roussef, no dia 10 de dezembro do ano passado, que garante o pagamento do adicional de risco de vida (periculosidade) de 30% para todos os vigilantes patrimoniais.
A nova legislação altera a redação do artigo 193 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que regulamentava a concessão desse adicional apenas aos profissionais que exercem atividades em contato com inflamáveis, explosivos e energia elétrica. Os patrões, no entanto, não querem respeitar essa conquista dos vigilantes, depois de 16 anos de luta. Para ganhar tempo, alegam que é necessária uma regulamentação específica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).” O Sindicato é solidário à mobilização dos vigilantes. O argumento dos patrões é pura balela”, destaca o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.