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O fim do teto de 6,5% foi apontado durante o Seminário Saúde Caixa, realizado em julho, como fundamental para garantir a sobrevivência do plano.
Na reunião desta terça-feira (dia15), realizada em Brasília, os representantes reafirmaram suas às divergências aos números apresentados pelo banco.
Entre os pontos, destaque para a diferença de R$ 82 milhões nas contribuições dos usuários que não estão inseridas nas reservas do plano, conforme apresentação do relatório do banco.
A Caixa buscou justificar os números e, diante das contestações dos representantes dos empregados, se comprometeu a enviar um documento justificando os números, inclusive a diferença no valor dos fundos de reservas desde a constituição do plano até 2022.
Para a coordenadora da representação dos trabalhadores, Fabiana Uehara, a aplicação do teto vai inviabilizar a sustentabilidade do plano.
“O banco tem divulgado uma revisão no estatuto. A gente quer saber qual parte do estatuto é analisada e esperamos que a retirada deste limitador esteja contemplada. Esta é uma demanda dos empregados e da representante dos trabalhadores no Conselho de Administração desde 2017”, disse Fabiana. “Se a Caixa não aprofundar o debate, entraremos num impasse”, enfatizou.
Último encontro
Durante a reunião, a Caixa informou que aquele seria o último encontro do grupo e que os assuntos debatidos seriam encaminhados à mesa permanente. A decisão foi imediatamente questionada pela representação dos trabalhadores.
Após os apontamentos dos representantes dos empregados, a Caixa recuou e informou que vai dar continuidade ao GT. O calendário dos encontros ainda será definido.(fonte – Contraf-CUT, com informações Fenae)