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O filme A Corrente do Bem impactou milhares de pessoas no início dos anos 2000 ao abordar a importância de se “fazer o bem, sem olhar a quem”, em prol de multiplicar ações que transformem positivamente o mundo em que vivemos.
A ideia central dele, mesmo mais de 20 anos depois, é semelhante a trajetória do projeto da Horta Comunitária no Jardim Florence, em Campinas, “inaugurada” no último sábado (dia 15/07) pelo prefeito Dário Saadi.
Explica-se: hoje considerada pelo governo municipal como um projeto piloto para futuras implantações semelhantes em outras regiões da cidade, a horta é inspirada em uma iniciativa anterior e particular de um morador da região, o aposentado Ari Severiano Ferreira.
Ele, que é pai do Thiago Ferreira, funcionário do Sindicato, foi quem teve a ideia de usar um terreno municipal para plantar verduras e distribuir na região, há 3 anos. Mais do que cultivar, Ari passou a ensinar quem quisesse os cuidados com a terra.
Ao saber da iniciativa, nosso diretor Eduardo Gomez foi que doou as primeiras 50 mudas para o projeto que, com o passar do tempo, foi cada vez mais abraçado pela comunidade.
No início deste ano, integrantes da ONG Pé de Feijão souberam do trabalho do aposentado e o convidaram para participar do projeto piloto municipal, já que também era no bairro. “O pessoal da ONG pé de feijão me viu colhendo maracujá na outra horta. Eles conversaram comigo sobre os conhecimentos que eu tinha, e então, me fizeram o convite para ajudar com a nova horta”, conta Ari.
A horta inaugurada no sábado também é pública e está localizada na região limítrofe entre o Jardim Florence e o Jardim Satélite Íris, mas agora com a “benção” das autoridades promete inspirar projetos semelhantes em toda Campinas.
Horta comunitária
O programa de hortas comunitária é parte da parceria da Prefeitura com a Fundação Feac dentro do programa “Campinas Solidária e Sustentável”, da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.
A ideia é que, juntos, Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional e a Feac, trabalhem para a ampliação da horta. Já a Secretaria Municipal de Serviços Públicos contribuirá com um composto orgânico, já aprovado pelas autoridades federais, que será usado no cultivo.
A Prefeitura também promete ser responsável pela limpeza e conservação do espaço, fornecimento dos insumos necessários para a horta, bem como pelo monitoramento das atividades.
Enquanto a Feac fará o mapeamento e diagnóstico locais, bem como a mobilização da comunidade para o uso do espaço, visando promover alimentação saudável e, futuramente, geração de renda.
Já a OSC Pé de Feijão proporciona à comunidade conhecimentos para organizar e desenvolver o cultivo no terreno. “Com certeza essa (nova) horta fará bastante diferença para o bairro, primeiro porque permite que aposentados, como eu, se movimentem e se envolvam com o cultivo. Depois por oferecer gratuitamente uma alimentação orgânica, saudável, para as famílias do bairro que nem sempre tem condições de comprar no mercado”, destaca Ari.
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