O documento será debatido na 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, realizada também na capital, entre sexta e domingo (dias 7 e 9 de junho), em São Paulo. Posteriormente a minuta será entregue ao banco.
Além da aprovação da pauta, o Encontro Nacional debateu sobre o plano de previdência (com presença do Reginaldo José Camilo, diretor-presidente da Fundação Itaú Branco); diversidade no quadro; qualidade do convênio médico e segurança bancária. “A questão de saúde do trabalhador é a maior prioridade. As metas abusivas estão adoecendo os trabalhadores”, conta o diretor do Sindicato, Vander da Cunha.
Como exemplo do atual cenário do Itaú, ele cita o programa Gera. “Criado pelo banco, o Gera exige uma pontuação de mil pontos mensais, mas os gestores estão pedindo mais, pedem 1200 ou 1300 pontos, e isso sobrecarrega e adoece o trabalhador. Para que isso? Se o próprio sistema pede mil”, questiona.
Também o fechamento de agência e redução dos postos, em que pese o lucro do Banco, esteve na pauta do evento. E a forma como o bancário é cobrado por resultados, que segundo os trabalhadores contraria a atual CCT. A principal preocupação é que o Banco descumpre cláusula que proíbe a exposição das cobranças de metas. “Não pode essa prática e o bancário deve denunciar ao Sindicato.”
Ele ainda lembra o lucro do Itaú no primeiro trimestre de 2024: de R$ 9,7 bilhões, com alta de 15,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Ainda assim, o banco não tem limites para cobrar do trabalhador”.
Além de Vander, o Sindicato foi representando no Encontro Nacional pelos diretores Alex Vilela Viana e Simone Patette.
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