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O debate, realizado por iniciativa do deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (bancário e ex-presidente do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região), reuniu dirigentes sindicais dos bancários e dos vigilantes, além de representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
“A questão da segurança dos bancários está diretamente relacionada com a saúde, uma vez que muitos trabalhadores tratam das sequelas causadas por episódios de assaltos, além de ser constante a preocupação e o medo de sequestros”, disse Gustavo.
“Por isso a promoção deste espaço é tão importante para que possamos identificar maneiras de assegurar que o bancário possa trabalhar tranquilo no atendimento à população”, completou Gustavo em sua participação, quando também representou a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS).
A audiência abordou itens como o baixo investimento dos bancos em serviços de segurança e vigilância – menos de 5% dos lucros, segundo dados apresentados durante Audiência; a segurança nas chamadas agências de negócio, que não contam com portas de segurança e nem vigilantes; e a aplicação da Lei Nacional de Segurança Bancária, que obriga a existência de um sistema com vigilantes bem e câmeras de monitoramento para o funcionamento de um estabelecimento financeiro.
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Ocorrências
Na Campanha Nacional dos Bancários de 2022, os representantes dos bancários apresentaram para a Fenaban um levantamento que apontou a ocorrência de 839 ataques em 2020, sendo 321 explosões ou arrombamentos de caixas eletrônicos; 439 assaltos; 34 ataques a carros fortes; e 45 saidinhas bancárias. Dentre as ocorrências, foram identificadas 6 vítimas fatais.
Em 2023, até setembro, foram 1.602 ocorrências em instituições bancárias, de acordo com o portal de transparência da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo
“Eu sofri uma tentativa de assalto na agência em que trabalhava e como testemunha posso dizer que é um episódio muito traumático. Aliás, como diretor de saúde, atendendo bancários na mesma situação, vemos que alguns não conseguem se recuperar do trauma e considero que o acompanhamento que o Banco dá é fraco, como se fosse um “susto”, conta Gustavo.
Para ele, o trabalho de prevenção deve ser prioritário, num esforço coletivo para assegurar a saúde e o bem-estar dos bancários em todo o País. (Imagem: assessoria de imprensa deputado estadual Luiz Claudio Marcolino)
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