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O Sindicato dos Bancários de Campinas e região, em parceria com a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS), convida os trabalhadores da Caixa Econômica Federal para Plenária virtual, nesta quinta, dia 26 de outubro, às 19h, sobre o Saúde Caixa e o andamento da renovação do acordo assinado em 2021.
A Plenária utilizará a plataforma Zoom e não é preciso inscrição prévia. Basta acessar este link: https://us06web.zoom.us/j/84219754016?pwd=bkDJVyzC2vFKbZORLSZX1AGkQ4IJZP.1#success
O Saúde Caixa é um plano de saúde conquistado pelos empregados, financiado pela Caixa e seus funcionários, na modalidade de autogestão, com abrangência nacional e sem fins lucrativos.
Ele contempla atendimento médico, hospitalar, laboratorial, radiológico, odontológico, psicológico, fisioterápico, terapêutico ocupacional, serviço social, fonoaudiológico, nutricional, apoio paramédico domiciliar e internação domiciliar aos seus beneficiários.
E, sem sombra de dúvidas, é o maior benefício para os empregados da Caixa.
O porquê da Plenária?
Há dois anos, assembleias realizadas pelos Sindicatos de todo o País aprovaram o acordo nacional válido até o final de 2023, portanto: o prazo está se esgotando.
Mesmo assim as negociações com o Banco não têm sido fáceis, situação que reforça a importância da participação de todos os usuários do plano neste momento decisivo.
O bancário precisa se informar sobre como está caminhando as negociações e quais os próximos passos das entidades. Somente conhecendo melhor a situação atual é que podemos lutar pela sustentabilidade do Saúde Caixa e assegurar que seus beneficiários não sofram com aumentos que podem chegar a mais de 100% em dois anos, como é projetado pelo banco.
Por isso é fundamental participar da plenária. O acordo atual vai até o final do ano e precisamos renová-lo antes disso.
Do que estamos falando?
O atual acordo prevê uma contribuição de 30% para os empregados da Caixa e de 70% para o Banco, com teto anual de cooperação de R$ 3.600,00 por grupo familiar. A mensalidade atual é de 3,5% da remuneração, mais 0,4% por dependente, com teto de 4,3%.
Vale ressaltar que a empresa conseguiu incluir um teto de gasto, ou seja, ela não pode gastar com o plano de saúde, mais do que 6,5% da sua folha de pagamento.
Ainda assim, as condições do acordo atual foram uma vitória da representação, diante da pretensão de se implementar a CGPAR 23, que estipula uma coparticipação de 50% e cobrança por faixa etária – o que fere princípios de mutualismo e solidariedade do Plano.
E agora?
Ocorre que novamente em 2023 a gestão do RH fala em aumento na taxa de contribuição dos beneficiários como única alternativa para impedir um déficit que, segundo projeção atuarial, pode chegar a R$ 355 milhões neste ano – e isso justamente porque a participação da Caixa não chega a 70%.
Assim, a mobilização sindical pede o fim do teto de 6,5% sobre a folha de pagamento, que define a contribuição do Conselho de Administração da Caixa, e conforme alteração no estatuto em 2017. Essa medida é ferramenta essencial de sobrevivência do Saúde Caixa.
Da mesma forma, a representação pede que:
- A Caixa pague integralmente as despesas administrativas.
- Todos os usuários tenham direito ao plano na aposentadoria (condição que deixou de ser válida para quem entra no Plano desde 2017).
- Aumento nas contratações de bancários (para reduzir o excessivo volume de trabalho e ampliar o teto da folha de pagamento).
- Pela volta dos comitês de credenciamento e descredenciamento regionais.
- Por mais isonomia da representação nas decisões referentes ao Saúde Caixa.
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