O dia 28 de agosto é uma homenagem, um resgate da histórica greve de 1951. Nesse dia, reunidos em assembleia os bancários rejeitaram a contraproposta dos banqueiros e deflagraram paralisação nacional; foram duramente reprimidos pela polícia.
Embora os bancários de outros estados tenham aceitado o acordo, os paulistas resistiram e mantiveram a greve durante 69 dias. No dia 5 de novembro daquele ano, a justiça concedeu reajuste de 31%, encerrando a greve. Inclusive a Lei nº 4.368, de 23 de julho de 1964 sacramentou a data.
“…A categoria bancária tem hoje um dos melhores contratos coletivos de trabalho do país. Mas nada caiu do céu, nada foi concedido gratuitamente. Exigiu dos trabalhadores, desde o início do século 20, muita luta; a jornada de seis horas, por exemplo, é de 1933. Luta essa que não para. Na verdade, é renovada todo ano. Dentro desse processo, que não é estático, mas dinâmico, como podemos garantir, manter, e até ampliar os direitos da categoria? A resposta é uma só: sindicalizando, fortalecendo o Sindicato”.