Em caso de descumprimento da decisão judicial, publicada no dia 18 deste mês de dezembro, “multa de R$ 100,00 por dia e por empregado indevidamente removido, até o limite de R$ 50.000,00 por empregado”.
Avaliação
Para o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Carlos Augusto Silva (Pipoca), “é certo que as agências estão carentes de empregados porém não se pode utilizar esse fato como pretexto para arbitrariedades. É desumano o que estão tentando fazer. As pessoas são avisadas por telefone de que serão transferidas. Ao chegarem nas agências não há treinamento ou sequer tempo para conversar com os novos colegas. Tudo isso é fruto de uma estratégia para fragilizar a Caixa com vistas a privatização”.
Histórico
Em ofício à Gipes Campinas, com cópia à Gerência Nacional de Relações Trabalhistas, enviado no dia 17 deste mês de dezembro, o Sindicato manifesta indignação com a postura da Caixa Federal em realizar transferências compulsórias. Apesar da Caixa Federal negar, “está de fato em curso um processo de reestruturação em algumas unidades”, afirma o Sindicato.
E mais: no ofício à Gipes, o Sindicato observa que as transferências foram comunicadas verbalmente, “sem necessária formalização por escrito”. Ao final do ofício, o Sindicato solicita “informações sobre as movimentações de pessoas já lançadas e aquelas a serem realizadas no Sistema de Recursos Humanos”
Negociação
Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício ao presidente da Caixa Federal, Pedro Duarte Guimarães, no dia 8 deste mês de dezembro, onde reivindica a suspensão das transferências compulsórias e a abertura de negociação. Até o momento, a Caixa Federal não respondeu.