O diretor do Sindicato, Carlos Augusto Silva, conhecido por Pipoca, defendeu a unidade na luta em sua fala durante o painel Análise de Conjuntura, realizado na manhã deste sábado (26) no Hotel Bourbon, em Atibaia, segundo dia da 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que se encerra neste domingo (27). Para seguir unido no enfrentamento dos problemas que afligem os trabalhadores, o diretor Pipoca destacou que o movimento sindical deve ser posicionar de “forma clara em torno dos temas que possam aglutinar as diversas forças e traduzir, sobretudo, qual é a direção em que devemos caminhar”.
Em sua análise inicial, o diretor Pipoca disse: “vivemos num ambiente de disputa em que a politica econômica é criticada por motivos diversos; uns dizem que se trata meramente continuidade do modelo anterior, enquanto outros pregam que houve alteração substantiva do modelo econômico. Ora, se são muitas as versões, o fato é um só e cabe ao movimento sindical em suas várias instâncias avaliar de modo crítico e independente a condução dos rumos da economia brasileira. Fugir a esse debate ou fazê-lo apenas para demarcar o território ideológico, não contribui em nada para a unidade do movimento sindical. O ambiente tem contradições flagrantes. Vejamos, por exemplo, o recente embate entre governo e banqueiros no episódio da redução da taxa SELIC.Por um lado, a ala desenvolvimentista do governo ansiava pela manutenção dos juros baixos enquanto outros setores, entre eles os fundos de pensão, sonhavam com o retorno de taxas mais elevadas”.
O painel sobre Conjuntura reuniu os seguintes palestrantes: MárcioMonzane, coordenador mundial da UNI-Finanças, sindical global, e o deputado estadual paulista Luiz Cláudio Marcolino.
Foto: Jailton Garcia