Os sindicatos cobraram do BB, durante a quinta rodada de negociação permanente deste ano, realizada no último dia 1º, em Brasília, o imediato preenchimento do quadro de pessoal do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), soluções para os funcionários dos bancos incorporados, melhorias no plano odontológico, combate ao assédio moral e negociações sobre a jornada legal de seis horas, entre outros assuntos.
No que se refere ao Sesmt, o BB informou que já está com todos os nomes selecionados e que o retorno do serviço depende apenas da aprovação do Conselho Diretor do banco para ser finalmente concretizado. Quanto ao plano odontológico, os sindicatos relataram problemas como inconsistência no cadastro, atendimento telefônico sem qualidade, falta de dentistas credenciados em diversos estados e plano inadequado a prestação de serviços de qualidade.
Reunião: ex-Nossa Caixa
Os inúmeros problemas enfrentados pelos funcionários oriundos dos bancos incorporados pelo BB foi outro assunto que demandou boa parte do tempo da negociação. O banco assumiu compromisso em agendar uma reunião específica para tratar do assunto nas próximas semanas, com a participação de representantes da Cassi, Fusesc e Economus.
VCP incorporados:Os sindicatos cobraram esclarecimentos sobre os reajustes da verba VCP Incorporados e ainda solicitaram o desmembramento com a criação de verbas distintas para o que era salário e outras verbas remuneratórias.
BB 2.0: As consequências negativas causadas pela nova dotação das agências (BB 2.0) também foram abordadas durante a negociação.
Em virtude de uma série de dúvidas dos dirigentes sindicais sobre o BB 2.0, os representantes do banco preferiram marcar um encontro específico. Os dirigentes sindicais se comprometeram a encaminhar com antecedência os questionamentos para que, na próxima reunião, o banco responda as perguntas.
Metas: Quanto ao projeto GAT e ranqueamento da produção de funcionários de Varejo (aberto para consulta a todos os bancários do país), os sindicatos elencaram graves problemas, que geram assédio moral.
Comitê de Ética
Os sindicatos solicitaram estatísticas sobre os comitês de ética, conquista da Campanha Nacional dos Bancários de 2010. Sem citar dados, o representante do banco admitiu que os processos analisados pelos comitês foram poucos. No entanto, frisou que as providências adotadas pela Ouvidoria são as maiores dos últimos anos. De acordo com o BB, nos últimos 12 meses a Ouvidoria internarecebeu aproximadamente 3 mil denúncias, sendo 130 caracterizadas como passíveis de acompanhamento.
Jornada de 6 horas
A jornada legal de 6 horas também foi pauta da reunião. Os sindicatos voltaram a pedir informações sobre a criação de uma comissão com essa carga horária. O BB negou que o estudo do tema esteja concluído, sendo impossível ainda neste momento fazer o debate com os sindicatos.
Fonte: Contraf-CUT
21/06/2011
Sindicatos exigem implantação do Sesmt
Banco do Brasil