Os sindicatos, federações e a Contraf discutiram com os representantes do Banco do Brasil na última segunda-feira (18), em Brasília, o projeto de ambiência do BB 2.0. O presidente do Sindicato, Jeferson Boava, representou a Federação dos Bancários de SP e MS. O principal debate foi em torno da possibilidade de o banco não colocar as portas giratórias nas agências com o novo modelo.
O projeto-piloto da nova ambiência tem 46 agências nas cinco regiões do país, sendo que, em algumas delas, não há porta giratória. Os representantes do banco afirmaram que não há um movimento para retirar as portas giratórias, porém acreditam que os novos investimentos em tecnologia e segurança seriam suficientes para as agências com o novo modelo.
A nova ambientação traz reformas nas agências com mudança na dinâmica da estrutura de caixas, novo padrão visual e mais privacidade para os clientes no atendimento, entre outras alterações.
Diante das mudanças, os dirigentes sindicais reivindicaram que novas medidas de segurança sejam agregadas ao novo modelo, tais como: permanência da porta giratória com detector de metais, colocação de divisórias entre os caixas, inclusive no autoatendimento, instalação de biombos entre a fila de espera e os caixas com o reposicionamento dos vigilantes, ampliação das câmeras de vídeo em todos os espaços de circulação de pessoas com monitoramento em tempo real, e colocação de vidros blindados nas fachadas. O banco disse que está estudando a colocação de divisórias e biombos.
O movimento sindical propôs ao BB campanhas de conscientização dos clientes e da população sobre a importância da porta giratória, bem como treinamento especializado para os vigilantes. Outra ideia é a instalação de armários, um tipo de guarda-volumes, com chave para o cliente e usuário deixar seus pertences antes de passar pela porta giratória, como forma de agilizar o acesso nas agências e evitar quaisquer constrangimentos. Medidas simples e sem maiores custos para o banco.
Reformas nas agências
Outro ponto debatido na mesa temática de segurança do BB foram as condições inadequadas de trabalho causadas pelas reformas nas agências realizadas durante o expediente. Com o apoio dos sindicatos, centenas de bancários estão fechando agências junto com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. O banco se comprometeu a observar a questão e fazer um melhor planejamento durante as reformas. Fonte: Contraf CUT