As propostas não diferem apenas nos títulos. Quatro pontos são emblemáticos. 1) A proposta dos bancos não prevê a participação dos sindicatos no programa; limita-se a destacar que haverá consultoria interna para solucionar os conflitos. 2) Público alvo. Os sindicatos querem que o programa seja extensivo a todos os trabalhadores e em todos os níveis. Já a Fenaban define como público alvo apenas o gestor de pessoas. Na avaliação do diretor de saúde do sindicato, Gustavo Moreno, “Isso é ruim. Os bancos apontam apenas um segmento como responsável pelos conflitos nos locais de trabalho. Nossa proposta visa focar a organização e não o indivíduo”. 3) Conceito. Enquanto os sindicatos buscam definir situações que possam ser classificadas como indesejáveis, tais como assédios moral e sexual; os bancos sequer citam o termo assédio moral, por exemplo. 4) Os sindicatos reivindicam que o programa seja incluído no acordo coletivo. Algo que não figura na proposta dos bancos.