“Foram discussões bastante intensas. Falamos de solidariedade, de equidade, de ações para o futuro e também de como enfrentar, por exemplo, a questão do digital. Como podemos estar um passo à frente desse avanço digital?”, conta o presidente do Sindicato Lourival Rodrigues da Silva.
Ele participou do congresso também representando a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
“Interessante observar que o cenário é o mesmo para trabalhadores de todo o mundo. O que se vê nas Filipinas se repete na Argentina, no Brasil e por isso esse debate é tão importante, para fortalecer e unir as representações”, avalia Lourival.
Articulação Global
Com o tema Rising Together (“Levantando Juntos”, em tradução livre), o evento abordou, entre outros temas, ações para ampliar a articulação global pelo fortalecimento sindical.
Também entre os eixos centrais das discussões estiveram tópicos relacionados à organização e negociação coletiva, economia global inclusiva, direitos humanos, democracia e justiça racial, crise climática e saúde e segurança.
Temas como igualdade para mulheres; combate à desigualdade, ao racismo e a qualquer forma de discriminação também estiveram na pauta, assim como defesa da previdência pública e de empregos dignos na era digital.
“Para nós bancários é importante estarmos nessa discussão mundial. E por isso quero convidar toda a categoria para que estejamos juntos, envolvidos nesta luta, que é grande”, diz Lourival.
Durante as programações também foram definidas a pauta de luta e a nova diretoria da UNI Global Union, que terá o australiano Gerard Dwyer como presidente para o próximo período de quatro anos.
Confere aqui vídeo gravado por Lourival sobre o encerramento do Congresso.