A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu com o banco, nesta quinta-feira (1º/8), para dar continuidade às negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho das empregadas e empregados da Caixa.
O debate foi sobre o artigo 4º da pauta de reivindicações, que trata das designações de função.
Os empregados cobram que a Caixa apenas faça a designação das funções de forma efetiva ou por substituição, findando com qualquer tipo de designação por minuto. Na proposta apresentada pela representação dos trabalhadores ao banco, as empregadas e empregados que desempenhem funções por minuto devem ser efetivados na função que exercem, sem a necessidade de passar pelo Processo de Seleção Interna (PSI), uma vez que já cumprem tais tarefas.
“Quem exerce função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor por minuto não têm os mesmos direitos daqueles que são efetivos. E não podemos permitir que quem cumpre as mesmas tarefas tenham remunerações e direitos diferentes”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE, Rafael de Castro. O adicional de quebra de caixa é um destes direitos que deixam de ser pagos a quem exerce função por minuto.
Outras funções
Outras funções também são contempladas pelas reivindicações da CEE. O parágrafo sexto do artigo quatro da pauta diz que “a Caixa equiparará a remuneração de todas as funções gerenciais das agências físicas e digitais, que atualmente têm remuneração inferior aos atuais Gerentes de Carteira, à remuneração dessa função/cargo comissionado, incluindo o pagamento referente ao porte das unidades.”
O parágrafo sétimo, diz que “a Caixa equiparará as funções de Assistentes nas agências e superintendências executivas de varejo com a de assistente da superintendência regional.”
Já no parágrafo oitavo, o pedido é para a equiparação entre a função de Gerente Executivo de Varejo com a função de Gerente de Rede. “Estas distorções atrapalham a gestão e desmotivam os empregados”, disse o representante da Feeb-SP/MS, Tesifon Quevedo Neto.
Funcef
A representação dos trabalhadores voltou a cobrar participação no debate da proposta de equacionamento do déficit do plano REG/Replan, da Funcef.
“Os participantes, que são os donos do patrimônio dos fundos, têm o direito de contribuir com a decisão a ser tomada. Por isso, sugerimos a criação de um grupo de trabalho tripartite, com a representação dos trabalhadores, da Caixa e da Funcef, para encontrar uma solução e trazer a decisão aqui para esta mesa de negociações”, disse a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.
Composição da CEE
Coordenador: Rafael Castro;
Contraf: Eliana Brasil;
Feeb/BA-SE: Emanoel Souza e Marcelo de Oliveira;
Fetec-CN: Antonio Abdan e Tatiane Oliveira;
Fetrafi-MG: Lívio Santos e Assis e Selim Oliveira;
Fetrafi-NE: Chay Cândida e Odaly Medeiros;
Fetec-PR: Felipe Pacheco e João Paulo Pierozan;
Federa-RJ: Rogério Campanate e Serginho Amorim;
Fetraf-RJ/ES: Lizandre Borges e Marcio Wanderley;
Fetrafi-RS: Sabrina Muniz e Lucas Cunha;
Fetrafi-SC: Edson Heemann e Eduardo Cesar:
Fetec-SP: Vivian Sá e Hugo Saraiva;
Feeb/SP-MS: Tesifon Neto e Carlos Augusto Silva (Pipoca).