Em Campinas, o ato foi realizado no prédio do bairro Bonfim, organizado pelo Sindicato, com paralisação das 7h às 10h.
O objetivo é dialogar com a categoria e sobre o aumento da pressão, com metas abusivas, jornadas ampliadas sem diálogo prévio e falta de contratações, fatores que têm gerado sobrecarga e adoecimento nas unidades do banco.
“Estamos hoje no Banco do Brasil do Bonfim em um ato nacional para combater situações como as metas abusivas, a ausência de diálogo e a pressão exagerada pelo cumprimento de resultados”, destaca o presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues.
O movimento, com apoio da Contra-CUT e da Feeb-SP/MS, também reforça a defesa do Banco do Brasil como instituição pública essencial ao desenvolvimento do país. “O papel público do Banco do Brasil vai muito além de satisfazer interesses de acionistas. O movimento sindical cobra que o banco sente à mesa para negociar com os representantes dos trabalhadores”, afirma Lourival Rodrigues.
Entre as principais reivindicações da categoria estão:
- Mais contratações, para reduzir a sobrecarga e melhorar o atendimento à população;
- Melhores condições de trabalho e respeito às conquistas históricas;
- Realização de concursos públicos;
- Cumprimento da função social do Banco do Brasil, priorizando o desenvolvimento nacional em vez do lucro.
Em Campinas, o Sindicato cobra ainda solução para problemas estruturais no prédio como a descentralização do ar-condicionado e a manutenção do elevador, que apresenta problemas com recorrência.
O prédio do banco no Bonfim reúne cerca de 150 funcionários, que atuam nos seguintes departamentos: escritórios Exclusivo Bonfim
Campinas; Gecor Varejo; Gecor Ingresso; Gerag; PSO; PSV; Geinv; e Gepes.
“O Banco do Brasil precisa voltar a olhar para as pessoas. Hoje, os bancários estão sobrecarregados por metas e falta de diálogo. Estamos aqui para exigir respeito, melhores condições de trabalho e um banco público voltado para o desenvolvimento do país”, destaca Maria Aparecida da Silva (a Cida), diretora do Sindicato e integrante da CEBB.
