
Usuários do Saúde Caixa têm comemorado desde a última sexta-feira (10/10) a nova proposta apresentada pela Caixa Econômica Federal, que prevê reajuste zero nas mensalidades e coparticipações até agosto de 2026.
A manutenção dos valores – que ainda precisa ser aprovada em assembleia a ser convocada pelo Sindicato – é resultado direto da pressão das entidades representativas e da forte adesão da categoria à campanha nacional em defesa do plano.
“Essa proposta é fruto da mobilização dos empregados e das entidades sindicais em todo o país. É fundamental que a categoria participe das assembleias e aprove o acordo, garantindo esse importante avanço e mostrando que a mobilização dá resultado”, afirma Carlos Augusto Silva (Pipoca), diretor do Sindicato e representante na Comissão Executiva dos Empregados (CEE).
Apesar do avanço, os desafios estruturais permanecem. O teto de 6,5% da folha salarial imposto à participação da Caixa no custeio continua sendo o principal obstáculo à sustentabilidade do plano.
“Mesmo diante do déficit projetado para superar R$ 500 milhões em 2025, o banco manteve essa limitação, prevista em seu estatuto, e que compromete a proporção histórica de 70% de custeio pela Caixa e 30% pelos empregados”, explica Pipoca.
O novo acordo, embora positivo, terá validade de apenas um ano, o que reforça a necessidade de manter a mobilização e o diálogo permanente sobre o futuro do Saúde Caixa. Em 2026, ano de eleições presidenciais, será preciso negociar novamente o ACT específico do plano — e retomar com força a luta pelo fim do teto de 6,5% e pela construção de um modelo sustentável, solidário e acessível para todos os empregados e aposentados.
Juntos: Queremos Saúde, Caixa!
Veja tabela comparativa divulgada pela Contraf-CUT das negociações com a Caixa e CEE:


