
Em reunião de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ocorrida nesta quinta-feira (25/09), o Comando Nacional (que representa os Sindicatos) trouxe vários exemplos de negociação com a respeito do uso de inteligência artificial e novas tecnologias para a contratação, a avaliação de trabalhadores e até nos desligamentos.
“Existem exemplos de acordos, em diversos países, que garantem o direito à não discriminação na contratação, o direito à preservação da saúde, o respeito à desconexão, à transparência, ao acesso do sindicatos às informações, bem como o acesso dos trabalhadores ao uso dessas tecnologias e da contestação dos resultados das avaliações e do feedback da empresa”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional do Bancários, Juvandia Moreira.
O movimento sindical aproveitou o encontro para defender o home office como modo de trabalho e a necessidade de que haja negociação coletiva efetiva, assim como a necessidade da promoção da governança ética da tecnologia, sem a invasão da privacidade dos trabalhadores – assim como discutir o monitoramento no trabalho remoto.
Ficou acordada a abertura de mesa específica de negociação, com calendário de reuniões e análises sobre o tema. Os bancários pedem transparência nas mudanças e reafirmam a necessidade de se estabelecer regras e limites para o uso de ferramentas tecnológicas para o monitoramento do trabalho.
(Com informações: Contraf-CUT)

