
Duas boas notícias para os participantes da SantanderPrevi: a primeira é a aprovação da eleição, em 2026, de suplentes para os Conselhos Deliberativo e Fiscal, o que auxiliará na manutenção das atividades e na representatividade em caso de ausência dos titulares.
A segunda é a criação dos comitês de Auditoria, Ética e Investimentos, importantes para avanços na governança da entidade.
As duas alterações atendem reivindicações históricas dos participantes e são fruto do trabalho das representantes eleitas (2023-2026): a diretora do Sindicato, Patrícia Bassanin (Conselho Deliberativo), e Wanessa Queiroz (Conselho Fiscal).
“Estamos satisfeitos com as conquistas, mas ainda temos muito trabalho. Neste momento, o importante é mostrar que a representação faz diferença e lembrar que no ano que vem teremos novas eleições nos conselhos. A escolha dos candidatos interfere diretamente nas alterações que buscamos”, diz Patrícia.
As mudanças foram anunciadas e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da SantanderPrevi em reunião no final de julho de 2025. “A criação dos comitês era uma solicitação antiga da representação sindical e reconhecemos que é um avanço. Por isso votei a favor, porém minha divergência foi no formato. Nós defendemos que fossem feitas eleições para os representantes. Vamos seguir trabalhando neste sentido”, destaca Patrícia”, destaca Patrícia.
Pelo regimento atual, os Conselhos Deliberativo e Fiscal são compostos por três titulares, sendo dois indicados pelo Santander e um eleito pelos participantes.
Estrutura dos novos comitês
De acordo com o regimento interno apresentado em julho, o Comitê de Auditoria será composto por três membros titulares e dois suplentes; o Comitê de Investimentos, por três titulares e dois suplentes; e o Comitê de Ética, por três titulares (sem suplentes).
Os comitês têm natureza facultativa em razão do enquadramento da entidade no segmento S2, mas a instituição deles fortalece a governança e antecipa adequações que poderão surgir em eventual mudança para o segmento S1.
Reivindicações seguem na pauta
Para a representação, além da necessidade de eleições nos comitês, a reabertura do plano de aposentadoria continua sendo prioridade e é considerada fundamental para a saúde financeira da entidade e para garantir acesso a todos os trabalhadores do conglomerado.
“A criação dos comitês e a inclusão de suplentes são vitórias importantes da representação sindical. Mas seguimos defendendo a reabertura do plano e a democratização dos processos internos, para que os trabalhadores tenham voz efetiva na condução da entidade”, reforçou Patrícia.

