
A atividade foi proposta pelo vereador Paulo Haddad (PSD), a partir de solicitação do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região. Ele compôs a mesa ao lado do presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues, e do diretor de imprensa Cristiano Meibach.
Durante a discussão, dirigentes denunciaram o avanço da terceirização no conglomerado, enquanto o número de bancários contratados diretamente segue em queda. Atualmente, apenas 18 mil dos cerca de 55 mil empregados do banco no Brasil são representados pelos Sindicatos da categoria e têm proteção da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Levantamento do Dieese mostra que, entre 2019 e 2024, o Santander fechou 301 agências no país — uma média de uma por semana —, o que representa redução de 11%. No Estado de São Paulo, a queda foi ainda maior: 16% no período. Apesar disso, o número total de trabalhadores do banco subiu de 47.819 em 2019 para 55.646 em 2024, indicando expansão da terceirização.
O debate contou com a participação dos professores da Unicamp Andreia Galvão (IFCH) e José Dari Krein (Cesit), que destacaram também os impactos sociais da conduta do Santander, instituição que atua no Brasil por concessão pública e cria empresas paralelas para obter isenções fiscais, reduzindo recursos destinados a áreas como saúde e educação.
Estiveram presentes representantes dos sindicatos de bancários de Limeira e Sorocaba, além da Feeb-SP/MS, representada pela também vice-presidente do Sindicato, Ana Stela Alves de Lima, e Fetec-SP, na presença de Ana Lúcia Ramos Pinto, e membros da CUT Campinas e do escritório LBS Advogados.





