
O Sindicato participou com a vice-presidente Ana Stela Alves de Lima e o diretor de imprensa José Cristiano Meibach. “O encontro confirma que precisamos intensificar a luta contra terceirizações e contratações fraudulentas. O Santander não pode continuar crescendo às custas da exploração dos trabalhadores e da retirada de direitos”, afirmou a vice-presidente do sindicato.
O encontro revisou o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico, válido até 31 de agosto de 2026, e reforçou a necessidade de defender o emprego e denunciar fraudes de contratação por meio de terceirizações.
Os participantes também analisaram as ações de mobilização e organização realizadas nas bases das federações e discutiram novas iniciativas para proteger direitos e fortalecer a categoria. As propostas de plano de lutas definidas nos Encontros Regionais e Estaduais foram encaminhadas à COE/Santander para as próximas negociações.

Lucro global
A economista Vivian Machado, do Dieese, apresentou os resultados do Santander, destacando lucro global de 6,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2025, com o Brasil respondendo por 14,6% desse valor.
No País, o banco lucrou R$ 7,52 bilhões, alta de 18,4% em relação a 2024, impulsionada pela expansão da margem financeira e pelo aumento das vendas por canais digitais. Ela apontou que a ampliação do número de trabalhadores ocorre fora das agências tradicionais, em empresas coligadas, o que precariza relações de trabalho, reduz remunerações e fragmenta a categoria.
O segundo debate abordou os impactos da Inteligência Artificial (IA) no Sistema Financeiro Nacional, conduzido pelo cientista político Moisés Marques. Ele destacou a redução de bancos tradicionais, o crescimento de fintechs e a automação, ressaltando a necessidade de capacitação dos trabalhadores, monitoramento dos riscos tecnológicos e mobilização para a regulação do setor.
(com informações Contraf-CUT)

