
Para a representação, a negativa está relacionada ao impacto da medida no orçamento familiar.
Antes da reunião com o BB, os funcionários das entidades de representação estiveram reunidos na sede da ANABB para definir estratégias para a negociação, quando o Banco apontou a necessidade de novo valor de custeio.
Segundo o BB, a nova proporção para custeio de funcionários e do BB seria de, respectivamente 47% e 53% – tal proporção hoje é de 48%/52%.
Já a proposta para contribuição dos associados foi aumento de 4% para 5,5% – com elevação do percentual de contribuição sobre o primeiro dependente de 3% tanto para os associados da ativa como para os aposentados.
Lembrando que hoje os funcionários da ativa pagam 1% para o primeiro dependente e os aposentados 2%. O Banco propôs ainda acabar com os limites por grupo familiar e por dependente.
Orçamento familiar
A coordenadora da Comissão, Fernanda Lopes, registrou o entendimento unânime das entidades que compõem a Comissão de que a proposta apresentada impõe severo reajuste aos associados, impactando sobremaneira o orçamento das famílias, e por isso foi rejeitada em mesa.
Foi apontado pela comissão dos funcionários a necessidade de se buscar uma proposta que não esteja ancorada unicamente em percentual da remuneração dos trabalhadores, pois a mesma não tem crescimento que acompanhe a inflação médica.
David Zaia, presidente da Feeb SP/MS, avaliou que a proposta está longe de atender às necessidades dos trabalhadores. “Tem esse espaço de 70 a 30, então, nós temos trabalhado muito com a ideia de que a gente tem que construir isso a partir dos valores atuais dos funcionários”, destacou.
Representantes do banco se comprometeram a estudar alternativas. Nova rodada ficou agendada para o dia 13/08.
(Com informações Feeb-SP/MS)

