
A coordenação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, a Fenae, a Fenag e a representante eleita pelos empregados para o Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, se reuniram com o banco, nesta sexta-feira (30/05), para tratar sobre a possível demissão das telefonistas terceirizadas.
Após pressão do movimento sindical, o banco garantiu que não haverá nenhuma demissão até o final do ano. “É bom que existam espaços democráticos, como a mesa de negociações, para tratar de questões que envolvam os trabalhadores”, disse Fabiana Uehara Proscholdt, representante eleita pelas empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa.
A Caixa garantiu ainda na reunião que oferecerá cursos de requalificação nos próximos meses para que, conforme os contratos forem vencendo, as profissionais consigam a realocação, inclusive na própria Caixa. Estima-se que trabalhem no banco cerca três mil telefonistas, algumas com mais de 20 anos de função.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, “a Caixa precisa manter, sempre, essa postura de diálogo com os trabalhadores e suas entidades de representação, sejam bancários, ou de serviços terceirizados.”
Vale destacar que, desde que soube da possibilidade de demissão das telefonistas terceirizadas, a CEE/Caixa manteve diálogo com as trabalhadoras, entidades representativas e a própria Caixa para buscar a manutenção dos empregos. Inicialmente, as demissões foram suspensas por 30 dias. (Com informações da Contraf-CUT)

