
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa esteve reunida nesta quarta-feira (28/05), em Brasília, com a direção da empresa para mais uma rodada da mesa de negociação permanente para tratar diversos temas, entre eles, o Saúde Caixa.
A Caixa apresentou à CEE uma proposta de implementação dos comitês de credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa, ainda para a primeira quinzena de julho. O calendário está sendo avaliado pela comissão que, mais uma vez, aproveitou para protestar contra a manutenção do teto de gastos do plano.
Os empregados pedem o fim do teto, estabelecido desde 2017 no Estatuto Social da Caixa em 6,5% da folha salarial dos empregados. O tema vem sendo tratado massivamente em atividades com os empregados, por meio da campanha “Queremos Saúde, Caixa!”.
Aliás, um outro ponto de forte insatisfação foi o encerramento, por parte da Caixa, das negociações sobre as funções de caixas e tesoureiros. A empresa não apresentou resposta às propostas encaminhadas pelo movimento sindical desde novembro de 2024, tampouco trouxe novos encaminhamentos.
Porém, a pedido da CEE, se comprometeu a não mexer com o quadro atual e nos direitos dos trabalhadores e assegurou que, caso pretenda realizar alguma mudança, trará para negociação com a representação dos empregados. Confira abaixo outros pontos discutidos:
Caixa Digital
Em relação ao Programa de Gestão TEIA, a Caixa informou que está tratando os casos individualmente e garantiu que os empregados que optarem por deixar o programa poderão retornar às suas funções originais.
Telefonistas
Sobre a situação das telefonistas terceirizadas, que haviam sido informadas de uma possível demissão, a Caixa respondeu que o processo segue suspenso por prazo indeterminado.
Calendário
Ao final da reunião, a CEE solicitou a definição de um calendário mais frequente para os encontros da mesa de negociação, com prioridade para a resolução das pendências do Saúde Caixa.
Avaliação
Para Tesifon Quevedo Neto, representante da Feeb SP/MS e do Sindicato na CEE Caixa, o encerramento unilateral das negociações sobre as funções de caixas e tesoureiros, após mais de 250 dias de impasse, é mais um duro golpe à categoria. “É mais uma frustração imposta aos empregados, logo após a decepção com a manutenção do teto de 6,5% no estatuto. Vamos precisar de muita mobilização dos empregados se quisermos conquistar algum avanço”, avaliou.
(Com informações Feeb-SP/MS e Contraf-CUT)

