
A Caixa Econômica Federal informou à Contraf-CUT, no dia seguinte à reunião, que irá suspender o prazo de início da implementação das mudanças no Teia. Também será criado um grupo de trabalho para definir a remodelação do programa e a comunicação do mesmo.
“É importante que a representação dos trabalhadores faça parte deste grupo de trabalho”, ressalta o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “A suspensão é importante para que o banco explique a vinculação do programa com a renovação tecnológica e de processos de trabalho”.
As mudanças no Teia foram anunciadas na semana passada, pouco mais de um ano após o lançamento do programa, em live do banco para os empregados que hoje estão ao programa. “Na live, o banco disse que não haverá perda salarial para aqueles que voltarem para suas unidades de origem e nem ocorrerão retaliações”, diz Castro.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE), porém, quer garantias formais de que não haverá perdas salariais ou retaliações, além de diálogo sobre o Programa de Funções Gratificadas (PFG). Para a conselheira Fabiana Uehara, mesmo sendo importante a transformação digital, qualquer mudança que gere impacto para os trabalhadores deve ser dialogada em mesa permanente de negociação.
“Não é razoável que colegas que se dedicaram em iniciativas importantes tenham que optar pessoalmente em ter prejuízo na renda para dar continuidade ao projeto criado pelo banco”, ponderou. A categoria aguarda posicionamento da Caixa.
Matéria atualizada na quarta-feira 23/04.
(Com informações Contraf-CUT)

