
“Uma história, por vezes, pioneira, que faz do Sindicato um protagonista nacional da categoria”, afirma o presidente Lourival Rodrigues.
A trajetória do Sindicato remonta à agitada década de 1930, quando os bancários da cidade deram os primeiros passos para a organização sindical. No entanto, por pressão dos banqueiros, os sindicalizados foram obrigados a se desligarem, levando ao fechamento da entidade.
Nos anos 1940, surge o Clube dos Bancários, voltado à recreação. Para garantir representação, os bancários de Campinas passaram a se filiar ao Sindicato de São Paulo. O cenário mudou após a histórica greve de 1951, quando a necessidade de um sindicato próprio voltou ao centro do debate.
Assim, em 8 de janeiro de 1953, foi criada a Associação dos Bancários de Campinas, primeira etapa legal para a formalização do Sindicato, que finalmente renasceu em 27 de fevereiro de 1954.
De lá pra cá, o Sindicato, representado por seus dirigentes sindicais, funcionários e parceiros de luta, acumula marcos históricos e as conquistas significativas em prol da categoria.
São inúmeros momentos emblemáticos, como greves bem-sucedidas – entre elas a de 1985, quando 10 mil bancários estiveram reunidos em Campinas – um marco que completa 40 anos em 2025. Vale lembrar das negociações coletivas e a participação ativa em movimentos sociais que moldaram a história da classe trabalhadora na região nos últimos 71 anos.
“Ao olhar para trás, vejo um Sindicato desde sempre comprometido com a luta em defesa dos trabalhadores, com a construção de uma CCT bancária forte e com muitos direitos e empenhado na busca pelo bem-estar de todos”, diz Lourival.

