
O banco abriu a reunião informando que “os funcionários estão satisfeitos com a mudança”. No entanto, os representantes da COE foram unânimes em discordar, destacando a preocupação em assegurar o direito à desconexão, que pode ser mais vulnerável, com a livre jornada. Também o medo dos bancários com relação a possível pejotização foi levado para o debate.
“O banco assegurou que não ocorrerá a pejotização dos funcionários”, conta a diretora do Sindicato, Patrícia Bassanin, que integra a COE. Ainda na reunião, e com relação à jornada de trabalho, o Santander “se comprometeu a conduzir internamente, com a área responsável, uma avaliação sobre a possibilidade de implementar uma trava no sistema, garantindo minimamente o direito à desconexão.”, completa
Crítica à falta de negociação
A COE faz questão de destacar sua insatisfação com a maneira unilateral com que o banco vem realizando mudanças sem qualquer negociação prévia com o movimento sindical. “É essencial que o Santander respeite o diálogo com os representantes dos trabalhadores antes de implementar alterações que impactam diretamente a vida da categoria”.
Próximos passos
Devido à duração do debate sobre o segmento E1, os demais temas da pauta desta quinta-feira – vestimenta Santander, questões dos caixas e demandas do segmento Van Gogh/Select – foram postergados para a próxima reunião, já agendada para o dia 23 de dezembro.