
Terminou sem avanços significativos a negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, sobre questões específicas de caixas e tesoureiros, realizada desta terça-feira (29).
A Caixa reiterou a mesma proposta rejeitada pela categoria, sem incorporar as revisões solicitadas e, mais uma vez, deixou de fornecer informações fundamentais para o debate.
“A postura da Caixa em não fornecer dados concretos sobre as funções compromete uma negociação justa e transparente”, afirma o representante da FeebSPMS na CEE/Caixa, Tesifon Quevedo Neto.
“Nossa impressão é a de que o banco aparenta ter pressa em aprovar o acordo, enquanto não apresenta contrapartidas significativas para os empregados, o que gera desconfiança”, avalia a coordenadora da CEE/Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.
A CEE entende que a proposta apresentada falha ao não proteger a remuneração dos trabalhadores que hoje exercem a função, ainda de forma precária, e deixou claro que não aceitará a retirada de direitos.
Ainda de acordo com os representantes da categoria presentes na reunião é “essencial que uma nova proposta seja apresentada, com destaque para a inclusão de uma cláusula que assegure o direito de quem possui processos em andamento e garantias já conquistadas judicialmente, a fim de proteger os trabalhadores contra possíveis perdas de direitos”.
Além disso, eles consideraram que a designação de 500 funções efetivas para caixas e tesoureiros, uma das propostas apresentadas pela Caixa, aparentemente não é suficiente.
A CEE/Caixa reforça que continuará pressionando para que a Caixa apresente uma proposta justa e que respeite as conquistas dos trabalhadores. Uma nova reunião, em formato híbrido, está marcada para a próxima sexta-feira (1°/11), na esperança de avanços mais concretos.
(Texto: Contraf-CUT, com edições do Sindicato.)