
Em assembleia virtual realizada nesta quinta-feira (12/09), os empregados e empregadas da Caixa, da base territorial do Sindicato, aprovaram as propostas para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico, com validade até 31 de agosto de 2026, assegurando todos os direitos e reajustes previstos, já a partir deste mês.
A assembleia contou com a participação de 951 bancários, sendo 62% (591 votos) a favor do acordo; e 36% (342 votos) contra. A abstenção teve 18 votos. Com o resultado, a assinatura dos documentos ocorrerá na segunda-feira, em São Paulo.
Além disso, o banco prometeu realizar o pagamento do adiantamento da PLR na terça-feira, dia 17/09. Segundo a Caixa, haverá um aumento médio de 17% no valor recebido a título de PLR pelos empregados, em função do crescimento do lucro.
“Diante de negociações difíceis e de notícias falsas com o objetivo de atrapalhar as assembleias e gerar desconfiança no trabalho do Sindicato, a aprovação na Caixa, assim como nos bancos privados e no Banco do Brasil, nesta campanha salarial de 2024, reafirma nosso compromisso com a defesa dos direitos dos bancários”, declarou o presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues.
Valorização da categoria
A proposta aprovada foi reformulada em resposta às divergências entre a versão divulgada pela Caixa e a apresentada em assembleia, o que levou à rejeição em diversos sindicatos do país.
Para o diretor do Sindicato, Gabriel Musso, o resultado reflete a valorização da categoria, que soube “dizer não diante das dúvidas do momento anterior”, mas optou por “reafirmar a confiança no trabalho do Sindicato”.
Ainda segundo ele: “Os bancários ouviram o Sindicato e entenderam que a aprovação é positiva, mas sabem que as negociações dos pontos que foram inicialmente retirados do acordo continuam, assim como a necessidade de eliminar o teto do Saúde Caixa. E nós, bancários, não vamos aceitar que nos prejudiquem.”
Vale lembrar que, em mesa de negociação realizada na terça-feira (10/09), a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) definiu com a direção do banco a retirada provisória das cláusulas sobre caixas e tesoureiros, que serão avaliadas em um prazo de 50 dias.