Após dez rodadas de negociação, o Coletivo Nacional dos Financiários segue cobrando a apresentação de uma proposta digna da Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) para a Campanha Nacional 2024.
“Após a última rodada, que durou um dia inteiro, ficou evidente que a bancada patronal não demonstra interesse em avançar nas negociações, deixando os trabalhadores sem uma resposta clara e definitiva”, afirmou a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes. “Isso representa um desrespeito inaceitável aos financiários, que merecem condições justas e adequadas de trabalho”, completou.
A reunião, realizada na última quinta-feira (5), terminou mais uma sem acordo. A Fenacrefi ofereceu um reajuste salarial de 3,5% para 2024, o que representaria apenas 0,15% de aumento real. Para 2025, a proposta permanece com o INPC linear. Em relação à PLR, a proposta manteve-se inalterada, com mudanças na regra que refletirão em prejuízo aos trabalhadores.
Ainda não está definida uma nova para o próximo encontro, o que gera ainda mais incerteza e frustração entre os trabalhadores. “É inaceitável que a entidade patronal continue postergando o diálogo, demonstrando falta de compromisso com o bem-estar dos financiários e desrespeitando aqueles que são a base de sustentação do setor”, finalizou Jair Alves, coordenador do Coletivo.
(Com informações Contraf-CUT)

