
O Banco do Brasil anunciou o retorno dos vigilantes em todas as unidades de varejo (com ou sem numerário) durante a 8ª rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2024, realizada nesta quinta-feira (22), entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e os representantes do banco.
“Embora o BB ainda não tenha respondido outras pautas importantes, a volta dos vigilantes, já a partir de setembro, é um avanço na questão da segurança e uma ação contrária ao que está na mesa da Fenaban, de retirada dos vigilantes, causando insegurança para os funcionários e clientes”, avalia a diretora Maria Aparecida, a Cida, que representa também a Feeb-SP/MS na negociação.
Segundo ela, ao ser questionado sobre dar respostas concretas para as propostas já apresentadas pela representação em outras mesas de negociação, o BB disse ser necessário aguardar a mesa única da Fenaban caminhar – cuja próxima mesa será na terça (27/08).
Outros avanços
Sobre o banco de horas negativas adquiridas durante a pandemia da covid, tema abordado na mesa anterior, o BB fez a proposta de abono para quem ainda tem horas a compensar. Além dos funcionários com 60 anos ou mais e os pais que tenham filhos com alguma deficiência, hoje incluíram os funcionários que eram do grupo risco da covid e que tiverem feito mais de 70% até maio (quando encerra o acordo de covid), terão o restante abonado.
Também funcionários afastados por licença saúde terão as horas anistiadas. A Comissão continua pedindo anistia de horas covid para todos os funcionários.
Equilibbra e PLR

Ainda nesta quinta, os representantes do BB informaram sobre o lançamento do programa Equilibbra, para solucionar a questão do endividamento do funcionalismo, uma antiga preocupação do movimento sindical.
Já sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), banco voltou a alegar que não há a possibilidade de fim do teto. Disse que a PLR do BB é muito diferenciada das demais instituições financeiras, com patamares bem superiores, inclusive das estatais.
O BB também informou que apresentou uma proposta de aumento de PLR para os contínuos (que hoje são 140 no banco). Eles passarão a receber a mesma dos escriturários. (Com informações Contraf-CUT)