
Um exemplo é com relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cuja proposta da Fenacrefi limita o pagamento a 5% do lucro da empresa, com um teto de 1,8 salário. Na avaliação dos representantes dos financiários, a mudança impactaria negativamente os trabalhadores com salários mais baixos.
A oferta de reajuste salarial apresentada também foi insuficiente, sendo de apenas 80% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), enquanto a reposição integral foi restrita aos benefícios de refeição e alimentação.
A representação dos trabalhadores exigiu novamente que os direitos dos financiários sejam respeitados e que a Fenacrefi apresente um plano de valorização de ganho real da categoria. “Não podemos aceitar que os trabalhadores sejam penalizados com a perda de direitos e redução nos seus ganhos. A Fenacrefi precisa entender que o respeito e a valorização da categoria são inegociáveis”, afirmou Walmir Gomes, representante da Feeb-SP/MS.
Cláusulas sociais
Com relação às cláusulas sociais, ainda há indefinições que permanecem em aberto e aguardam uma redação final para aprovação antes da inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Os dirigentes sindicais enfatizam a necessidade de avanços significativos para a próxima rodada de negociações, prevista para ocorrer em setembro. (Com informações Feeb-SP/MS)