
Entre os pontos positivos está a promessa de ampliar a diversidade, priorizando a inclusão das mulheres em cargos de liderança, e o acolhimento para bancários (e demais envolvidos) vítimas de sequestro ou roubos por conta do trabalho.
“Um avanço importante que a Caixa trouxe é a promessa de prestigiar a diversidade, com planos de ter 30% de mulheres na alta administração nos próximos anos. Nos demais cargos diretivos, até 2028, a Caixa se compromete a ter 45% de mulheres e 27% de negros, pardos e índios. São números bastante consideráveis”, avalia o diretor do Sindicato, Carlos Augusto (o Pipoca).
Tesifon Quevedo Neto, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB SP/MS) na CEE Caixa, destaca ainda que a Caixa prometeu a contemplar a diversidade também na formação das bancas para processos seletivos internos.
Ele ressalta ainda que, durante a reunião de hoje, a Caixa, atendendo ao pedido da representação, se comprometeu a estender o acolhimento (para familiares, amigos ou demais envolvidos) em casos de sinistro, item importante da pauta de segurança e apoio psicológico.
“Um avanço importante no acolhimento, em casos de sinistro, que são situações nas quais o bancário sofre com um roubo ou sequestro, é a extensão para os todos presentes no momento do ato criminoso, bem como apoio psicológico a empregados e terceirizados que trabalhem na agência ou unidade onde tenha ocorrido o crime.”
Outras demandas
Embora esses cenários sejam positivos, a CEE cobra que a Caixa avance no debate sobre a redação dessas propostas e de outras demandas ainda não respondidas. Entre as pautas discutidas nesta renovação do ACT, estão: liberação de horas por estudo dentro da jornada; criação de comissões regionais de diversidade; criação do Grupo de Trabalho Saúde; e Programa saúde; entre outros.
“Embora a Caixa tenha sinalizado convergências em relação às premissas de algumas das propostas que apresentamos, ainda precisa avançar na definição destes pontos e nos trazer respostas para os demais temas apresentados”, avaliou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE, Rafael de Castro.
A próxima mesa de negociação será dia 21/08.