“A negociação foi frustrante e o Banco do Brasil não deu resposta a nenhuma proposta. Somente na questão das ‘horas negativas da Covid’, propôs isentar os funcionários com mais de 60 anos e os pais com filhos com deficiência”, avalia a diretora do Sindicato, Maria Aparecida da Silva, a Cida.
“A Comissão cobrou que o BB responda efetivamente sobre Performa, PCS, Metas, Incorporados (Previ/Cassi) e concurso”, completa Cida.
Ela participou da reunião como integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, representando o Sindicato e a Feeb-SP/MS. “Esperamos avanços na próxima reunião, marcada para o dia 22 de agosto, em Brasília”, cobra.
Na reunião desta quarta, entre os temas discutidos, um dos pontos centrais foi sobre assédio moral e desconexão. O banco propôs a utilização de uma nova ferramenta, chamada Slack, que teria controle de jornada e salvamento de conversas, substituindo o uso do WhatsApp para questões de trabalho, que será proibido.
Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o banco negou a possibilidade de eliminar o teto existente, frustrando a reivindicação dos funcionários. Já em relação à revisão de cargos, o banco ainda não deu nenhuma devolutiva, alegando que a questão ainda está em debate interno.
A Comissão, como já mencionado, cobrou também retorno sobre o programa Performa, plano de cargos e salários, e sobre as metas impostas aos funcionários; além de devolutivas sobre cláusulas que tratam da questão da saúde e da previdência dos incorporados, assim como a reposição de funcionários após o desmonte que o Banco do Brasil sofreu nos últimos governos federais.
Migração para plataforma digital
Durante a reunião, o banco anunciou que todos os funcionários da rede, agências e escritórios serão migrados para uma nova plataforma digital de concorrência a partir desta quinta-feira (15), tornando o sistema antigo obsoleto. A mudança é considerada positiva pela representação, pois dará maior transparência nos processos de concorrência e ascensão.