
A categoria bancária realiza na segunda-feira (12/08) um Dia Nacional de Luta, com mobilizações nas agências de todo o país e nas redes sociais dos Sindicatos, Federações e da Contraf-CUT, para pedir reajustes reais na remuneração dos trabalhadores.
As ações ocorrerão um dia antes da 7ª rodada de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na Campanha Nacional dos Bancários para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Com o mote “Se tem lucro, tem que ter valorização”, o ato visa pressionar a Fenaban a atender as reivindicações da categoria, que estão na minuta entregue em junho. A hashtag #JuntosPorValorização também marca a mobilização no on-line.
“O momento é de união dos bancários para cobrar uma negociação séria. Os bancos compõem o setor de maior rentabilidade do País e não podemos admitir essa enrolação. Queremos uma proposta séria para que a gente possa avançar na renovação da nossa Convenção”, diz o presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues.
Bancos citam “concorrência” e sugerem precarizar direitos
Na última mesa de negociação, realizada quarta (07), os trabalhadores apertaram os bancos com dados que demonstram que, no Brasil, as instituições seguem obtendo lucros e rendimentos exorbitantes.
Ainda assim, os porta-vozes da Fenaban alegaram o aumento da concorrência para sugerir precarizar direitos e rebaixar salários no setor, prontamente recusadas pelo Comando Nacional dos Bancários.
“Os bancos ‘choram’ e dizem que está difícil a concorrência no mercado, mas quando a gente olha para os lucros, o que a gente vê é uma outra realidade. Então essa é hora de estarmos juntos para garantirmos nossos direitos”.
A representação sindical exige que, na próxima reunião, que acontecerá na terça (13), os bancos tragam propostas sobre a série de reivindicações já levadas às meses de negociação e que incluem:
- Aumento real salarial, melhora na PLR, VA/VR e demais remunerações, como auxílio creche e babá
- Saúde e condições de trabalho, com o foco no adoecimento da categoria;
- Combate ao assédio moral e sexual;
- Direito à desconexão;
- Direito às pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;
- Igualdade de oportunidade e igualdade salarial, entre gênero e raça;
- Mais mulheres na TI;
- Olhar especial para as trabalhadoras e os trabalhadores transexuais, dada a vulnerabilidade social desse grupo, para que, além de terem acesso às vagas no setor, consigam permanecer e ascender na carreira.
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(Texto elaborado com informações Contraf-CUT)