A Contraf-CUT usa o mote “Se tem lucro, tem que ter valorização” e a hashtag #JuntosPorValorização para chamar atenção dos trabalhadores neste momento crucial da negociação.
A categoria participará também de um tuitaço (na rede X), nesta quarta-feira (7/8), das 9h às 11h, como forma de pressionar os bancos a atender às reinvidicações da minuta.
São algumas das principais reivindicações dos bancários:
- Recomposição salarial – Reajuste pela inflação acumulada entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido de 5% de aumento real.
- Participação nos Lucros e Resultados (PLR) – Três salários-base mais verbas fixas, adicional de R$ 15.400,07 corrigido pela inflação e aumento real de 5%; que os bancos não descontem da PLR (seja regra básica, seja parcela adicional) outros valores pagos em planos próprios e de remuneração variável; e que todos recebam a PLR.
- Vales alimentação e refeição – Aumentos para R$ 1.412,00 nos vales alimentação e refeição.
A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ressalta que o trabalho dos bancários é fundamental para os lucros dos bancos, justificando as demandas por aumentos salariais e melhorias nos benefícios.
Ela lembra que, entre 2003 e 2023, os maiores bancos do Brasil tiveram um aumento de 169% no lucro líquido real. No mesmo período, a rentabilidade média de todos os bancos do país (capacidade de obterem retorno financeiro a partir de investimentos, em relação ao patrimônio) foi significativamente superior à inflação, mesmo durante a pandemia, quando a média ficou 2,5 vezes acima.
Em 2023, enquanto a inflação no ano foi 4,62%, a rentabilidade média das instituições financeiras foi 15%. (Informações Contraf-CUT)