
Com o mote “Não adianta negar, saúde em 1º lugar”, a categoria bancária de todo o País se mobiliza hoje, primeiro de agosto, em mais um Dia Nacional de Luta por saúde, dentro das ações da Campanha Nacional.
O objetivo é pressionar a Fenaban que negou, em mesa de negociação no final de julho, relação entre o alto índice de adoecimento mental dos trabalhadores e o modelo de gestão dos bancos, baseado em metas cada vez mais excessivas.
Em adesão a mobilização, a diretoria do Sindicato visitou pela manhã agências em Campinas do Bradesco, Itaú, Safra e Banco do Brasil para dialogar com os bancários sobre o tema e reafirmar o compromisso em defender a saúde dos trabalhadores.
Eles também entregaram para os trabalhadores a nova edição do jornal O Bancário, que aborda questões de saúde e as negociações para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
“A saúde é um dos temas mais importantes da Campanha Nacional deste ano, especialmente diante de tantos dados que temos e que comprovam que a categoria tem adoecido mais. A consulta nacional que realizamos é um exemplo disso e reafirma que não é possível a Fenaban negar o quanto as metas estão relacionadas com esse cenário”, resume Lourival Rodrigues, presidente do Sindicato.
Quando questionados sobre quais são os impactos da cobrança excessiva pelo cumprimento de metas na saúde, dos quase 47 mil participantes da Consulta Nacional, 67% afirmaram ter preocupação constante com o trabalho; 60% apresentam cansaço e fadiga constantes; 53% sentem desmotivação, vontade de não ir trabalhar e 47% sofrem com crise de ansiedade/pânico.
Levantamento do Dieese, com base em dados do INSS e da RAIS, mostra que o afastamento bancário relacionado à saúde mental, em 2022, foi três vezes maior que a média de afastamentos no Brasil, considerando todas as categorias profissionais.
Confira alguns imagens desta quinta (fotos Júlio César Costa):







