
Neste dia 1º de agosto, o Sindicato adere à manifestação nacional da categoria com o mote “Não adianta negar, saúde em 1º lugar” e cujo objetivo é chamar a atenção para o alto índice de adoecimento mental dos bancários e sua relação direta com o modelo de gestão dos bancos.
A diretoria do Sindicato visitará algumas agências de bancos públicos e privados em Campinas, pela manhã, para conversar diretamente com os trabalhadores sobre o tema, que é prioridade da Campanha Nacional 2024, e sobre a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.
A mobilização, inclusive, é uma resposta para a direção da Fenaban que negocia com os Sindicatos a nova CCT. Na última mesa, realizada dia 25/07, a comissão que representa os bancos negou que haja relação entre a alta nos casos de adoecimento mental e a atividade do trabalho – incluindo a prática de metas cada vez mais difíceis de serem cumpridas.
“Não é possível que os bancos neguem algo que está tão evidente e mesmo diante das informações apresentadas pelo Comando Nacional na mesa de negociação. Para nós, a saúde é prioridade”, diz o presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues.
Ele recorda que, na última reunião, a Contraf-CUT voltou a apresentar para a Fenaban dados de pesquisa realizada no ano passado, em parceria com a Universidade de Brasília (UNB), e também o resultado da Consulta Nacional dos Bancários que, neste ano, ouviu quase 47 mil trabalhadoras e trabalhadores, de todas as regiões do país, endossando a realidade apresentada pelo movimento sindical.
Durante a Consulta, quando questionados sobre quais são os impactos da cobrança excessiva pelo cumprimento de metas na saúde, 67% dos bancários afirmaram ter preocupação constante com o trabalho; 60% apresentam cansaço e fadiga constantes; 53% sentem desmotivação, vontade de não ir trabalhar e 47% sofrem com crise de ansiedade/pânico.
Ainda na mesa de negociação, os trabalhadores apresentaram levantamento do Dieese, com base em dados do INSS e da RAIS, que mostram que o afastamento bancário relacionado à saúde mental, em 2022, foi três vezes maior que a média de afastamentos, considerando todas as categorias.
“Diante dessas informações, que não são de hoje, mas semelhantes às registradas em anos anteriores, nossas reivindicações são a rediscussão da política de metas nos bancos, para que os prazos sejam razoáveis e respeitados. Também reforçamos o combate ao assédio moral e o direito à desconexão, fora do horário de trabalho. Por fim, reivindicamos que as bancárias e bancários adoecidos tenham tratamento humanizado”, completou Juvandia Moreira, presidente da Contraf-CUT.
Nas redes sociais

Como forma de dar visibilidade à mobilização, os Sindicatos de todo o país estarão nas redes sociais e nos grupos do WhatsApp utilizando a hashtag #MenosMetasMaisSaúde e o mote “Não adianta negar, saúde em 1º lugar”, nas publicações.
Lista de transmissão
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