
No encontro, que é parte do calendário da Campanha Nacional 2024, os representantes dos trabalhadores endossaram o pedido de um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, acrescido de aumento real de 5%.
A proposta debatida com a direção da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), é um acordo de dois anos, , com os mesmos índices sendo aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, reforçou a importância de um aumento real para os trabalhadores: “Estamos lutando por um reajuste que vá além da reposição da inflação. Precisamos de um aumento real que reconheça e valorize o esforço diário de cada trabalhador. O custo de vida tem aumentado significativamente, e nossos auxílios devem acompanhar essa realidade.”
Para os auxílios refeição e alimentação, a reivindicação é de 7% de aumento real nos dois anos. Durante a negociação, os dirigentes sindicais destacaram a importância de um reajuste significativo para os auxílios refeição e alimentação, considerando a alta inflação que impacta diretamente os trabalhadores que se alimentam fora de casa.
Os representantes das financeiras se comprometeram a trazer uma proposta global, que envolva todas as reivindicações, na próxima reunião, agendada para terça-feira (30), também presencialmente, em São Paulo. (Com informações Contraf-CUT)