O encontro faz parte das negociações da Campanha Nacional dos Financiários 2024 para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.
“Levamos para a mesa a necessidade de proteção de empregos, e de empregos de qualidade, em que os direitos sejam protegidos e garantidos. Estamos vendo no segmento o aumento da contratação de terceirizados e redução da contração formal”, explicou a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Magaly Fagundes.
Na mesa, o movimento sindical também denunciou o aumento de contratações de correspondentes bancários, como mais uma maneira de o setor reduzir as contratações diretas e formais, repassando os serviços para outras empresas que não cobrem os mesmos direitos reivindicados pela categoria.
Teletrabalho
Sobre a questão do teletrabalho, o coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, cobrou que “as financeiras com a prática de home office devem ter a modalidade clausulada na CCT”.
Na minuta de reivindicações, que já foi entregue para a Acrefi, no Artigo 35, sobre Teletrabalho, o movimento sindical pede garantia de tratamento, remuneração e direitos aos trabalhadores que realizam suas atividades laborais à distância, incluindo a concessão de todos os benefícios previstos para os colegas que atuam presencialmente.
Entre outros pontos da minuta de reivindicações, estão também a garantia de ferramentas e equipamentos necessários para o desempenho do teletrabalho, e que estejam dentro dos parâmetros de saúde e segurança do trabalho; respeito à jornada contratual; privacidade nos períodos de descanso; e cobertura dos custos e gastos na execução das atividades à distância, com o pagamento de um auxílio teletrabalho.
Calendário de Negociações
19/07 – Saúde e condições de trabalho (Tarde)
23/07 – Cláusulas econômicas (Manhã)
30/07 – Cláusulas econômicas (Tarde)
(Fonte: Contraf-CUT)