
Uma das preocupações do movimento sindical é assegurar que nenhum bancário seja prejudicado com a mudança pela qual a Caixa irá passar, com o fechamento de 128 agências físicas e abertura de 117 unidade digitais, atingindo pouco mais de mil trabalhadores.
O coordenador da CEE, Rafael Castro, considera importante que a Caixa deixe claro, neste momento, que a mudança vai acontecer “por interesse da administração” e não “a pedido” do empregado.
Isso porque o banco vem chamando a reestruturação de ‘reposicionamento da rede de varejo’ e pedido que o trabalhador se cadastre no Movimenta.Caixa. “A Caixa precisa deixar claro que esse movimento e a transferência de pessoal entre unidades é do interesse da administração, não do empregado. Trata-se de uma reestruturação que o banco está fazendo unilateralmente e que os trabalhadores estão sendo transferidos para se adequar ao que a empresa está fazendo”, disse.
“Além disso, também precisa deixar claro que os empregados lotados nas agências que serão alvo do ‘reposicionamento’ não são obrigados a se cadastrarem no Movimenta.Caixa”, completou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS), da qual o Sindicato é filiado, Tesifon Quevedo Neto.
A representação das empregadas e empregados da Caixa também cobrou na reunião desta segunda que o banco compartilhe com o movimento sindical todas as informações que são enviadas aos empregados, uma vez que os Sindicatos estão sendo procurados pelos trabalhadores.
Também foi pedido que o banco apresente informações sobre os empregados afetados pela reestruturação que exercem funções por prazo e minuto e o compromisso com a manutenção da remuneração dos mesmos.
Para sanar dúvidas
Para ajudar a sanar tais dúvidas, sempre considerando o âmbito de estado, município e agência, a representação das empregadas e empregados solicitou que o banco lhe forneça, como prometido em reunião realizada no dia 25 de junho:
- a relação de unidades a serem afetadas;
- os dados da quantidade de pessoal por estado;
- municípios e agências que serão afetados;
- quantos vão poder optar pela continuidade do trabalho em agências físicas próximas ao seu local atual de lotação;
- quantos serão absorvidos pelas unidades digitais.
A Caixa retificou que nenhum empregado afetado, tanto os que permanecerem em agências físicas, quanto os que optarem pelo trabalho em unidades digitais, será descomissionado, nem terá queda de porte de agência.
O banco se comprometeu também em encaminhar para a Contraf-CUT ainda nesta terça-feira (2/7) a lista das agências afetadas e as regras para a transferências, para que os representantes dos trabalhadores possam fazer nova avaliação de pontos que considerarem críticos, para continuar as tratativas junto à Caixa.
Os representantes do banco também disseram que está sendo preparado um “perguntas e respostas” para ajudar a esclarecer os empregados e que deve enviar uma CE à rede –e à representação dos empregados– confirmando também que NÃO há obrigatoriedade de os empregados das unidades afetadas pela reestruturação fazerem o registro de sua opção no Movimenta.Caixa.
(Com informações Contraf-CUT)