
Ainda segundo denúncias recebidas pelos dirigentes sindicais, em reportagem publicada pela Contraf-CUT, os gestores utilizam de videoconferências como forma de monitoramento de resultados e exposição dos trabalhadores.
A prática configura rankeamento, o que é expressamente vedada pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, de acordo com a cláusula 39 – segundo a qual “os bancos não exporão, publicamente, o ranking individual de seus empregados”.
“As demissões que estão ocorrendo no prédio da Administração Central do Mercantil são inapropriadas e desumanas. São funcionários que dedicaram grande parte da vida à instituição, muitos com mais de 30 anos de banco. É uma pena que o Mercantil não valorize as pessoas, que são tratadas como peças descartáveis”, critica o coordenador nacional da COE, Vanderci Antônio, em matéria da Contraf-CUT.
Ofício
Além de monitorar as denúncias e cobrar explicações do banco, os representantes dos trabalhadores enviaram ontem (27/06) um ofício ao Mercantil, para questionar a retirada dos vigilantes das agências e dos postos de atendimento (PAAs).
No ofício, a COE salientou que o banco precisa prezar pela integridade física e moral dos bancários, que tanto se esforçam para o crescimento dos lucros, e dos usuários de seus serviços.
Vale lembrar que, apenas no 1° trimestre de 2024, o Mercantil obteve lucro recorde de R$ 165 milhões, com um aumento de 142% em 12 meses. (Com informações Contraf-CUT)
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