
O documento, base para as negociações com o banco na Campanha Salarial deste ano, foi definido no Encontro Nacional dos Trabalhadores do Itaú, realizado na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em São Paulo, no dia 6 de junho.
Os pontos prioritários são convênio médico, diversidade e ramo financeiro. Já a pauta permanente conta com emprego, remuneração, saúde e condições de trabalho, segurança e previdência.
“Estamos enfrentando instabilidade nas instituições financeiras, com transformação tecnológica e redução de postos de trabalho. A pressão é maior e o número de adoecidos aumentou. Esperamos encontrar soluções nas mesas de negociação com o Itaú”, afirmou a coordenadora da COE, Valeska Pincovai.
Para Valeska, um banco que lucra mais de R$ 35 bilhões, em um ano, pode preservar empregos, debater a construção do ramo e ampliar direitos dos trabalhadores.
Ainda durante o encontro desta terça, o banco concordou em construir um programa mais democrático e transparente, para que a COE acompanhe os trabalhadores no processo de relocação e ofereça mais alternativas para eles, após o fechamento das agências.
O banco também anunciou na reunião a liberação de um empréstimo para os funcionários do Rio Grande do Sul: o Empréstimo Social. (Informações Contraf-CUT)