
A Contraf-CUT reafirma no documento a importância da mesa permanente de negociações, considerando-a ”instrumento que pode permitir a construção conjunta de soluções para problemas que afetam o dia a dia de trabalho nas agências e, desta forma, melhorar a relação profissional entre empregados e entre estes e a instituição.”
O objetivo da ação é cobrar mais diálogo e transparência da Caixa, que não pode apenas apresentar as medidas que pretende executar, ou que já colocou em prática, sem antes negociar com a representação dos trabalhadores. “Tudo é preciso ser negociado. De ambos os lados”, observa Rafael de Castro, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.
“É importante essa cobrança porque a Caixa acaba deixando de lado essas negociações, muitas, inclusive, são fruto de acordos anteriores, quando a Caixa foi obrigada a montar esses grupos de trabalho e mesas permanentes”, diz Marcelo Lopes de Lima, diretor do Sindicato.
“Agora quando esse processo não avança, quando não há negociação, a conquista feita lá atrás fica perdida. Um exemplo do que estamos falando, de um assunto importante e que está parado, é a busca por uma solução para a carreira dos tesoureiros e caixas: mesmo tendo demanda para essas funções, o banco simplesmente deixou de nomeá-las há alguns anos”, explica.
Espaço para amenizar problemas
Em seu ofício, a Contraf-CUT defendeu seu entendimento de que a mesa de negociações permanente é um espaço que pode amenizar estes problemas”, motivo pelo qual é pedido “que seja estabelecido um calendário para as reuniões onde a representação das empregadas e empregados possa apresentar estes problemas e, juntamente com os representantes da Caixa, se possa encontrar a solução não para uma fatia pequena de empregados, mas para todo o quadro de pessoal do banco.”
O texto cita diversos problemas já apresentados à Caixa pela representação das empregadas e empregados e que estão na dependência de negociação, como: o futuro Saúde Caixa (derrubada do teto é a principal reivindicação); Funcef (encontrar alternativa para equacionamento dos déficits); melhores condições de trabalho; redução de jornada para empregados com deficiência ou sejam pais de pessoas com deficiência; e outras dúvidas relacionadas ao PDV. (Com informações Contraf-CUT)