De acordo com os dados divulgados, as mulheres cis são maioria, com 52,7% dos participantes, no quadro de funcionários. Este campo, revelou ainda que 0,2% se declaram como mulheres trans, 45,5% como homens cis, 0,2% como homens trans e 0,3% como não binários.
Ana Stela Alves de Lima, vice-presidente do Sindicato e integrante da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, vê a divulgação da pesquisa como importante para o movimento sindical na luta pela paridade no setor financeiro.
“A pesquisa revela que o setor bancário emprega de forma paritária, mas também que é preciso continuar avançando com a ocupação das mulheres em cargos executivos. Na base da carreira já somos maioria, porém ainda precisamos ocupar altos postos de comando”, analisa.
Segundo a Contraf-CUT, levantamentos organizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelam que as mulheres as mulheres bancárias recebem em média 22,2% menos que os homens. Se a mulher bancária for negra, então, ela recebe em média 40,6% a menos que o homem bancário branco.
De acordo com os dados divulgados:
- 58% dos respondentes se autodeclararam brancos, 30,2% pardos, 9% pretos, 2,1% amarelos e 0,2% indígenas.
- Em termos de identidade de gênero, 52,7% se identificaram como mulheres cis, 0,2% como mulheres trans, 45,5% como homens cis, 0,2% como homens trans e 0,3% como não binários.
- As gerações foram representadas da seguinte forma: 69,8% da geração Y, 17,1% da geração X, 12,8% da geração Z e 0,3% baby boomers.
- Em relação à orientação sexual, 87% se autodeclararam heterossexuais, 5,4% bissexuais, 4,5% gays, 1,7% lésbicas, 1,1% pansexuais e 0,3% outros.
- Entre as pessoas com deficiência, 52,7% possuem deficiência física, 21,6% visual, 13,1% neuro divergente, intelectual ou múltipla, e 12,7% auditiva.